terça-feira, 30 de julho de 2013

1° desafio da Maratona Literária

O 1° desafio da Maratona consistia em escrever uma carta para um personagem, de qualquer livro, que tenha te cativado. 

Pensei em vários personagens, mas com certeza Sherlock Holmes me encantou mais do que todos os outros. Vamos à carta!

"Caro Sherlock Holmes,

Quando você receber esta carta, provavelmente estará fumando seu cachimbo, com os pensamentos imersos em algum caso. Watson talvez estará ao seu lado, seguindo sua linha de raciocínio e ajuda-o a bolar teorias para o que possivelmente aconteceu.

Você deve estar pensando: "porque alguém me escreveria, não sendo para se tratar de algum enigma?". Já que, fora da esfera policial quase ninguém ouviu falar de Sherlock Holmes; o senhor, com todo o respeito, não é um padrão de beleza e seus admiradores não costumam lhe mandar cartas. Talvez já tenha deduzido tudo, analisando o tipo de papel desta carta, minha letra ou o criado que foi lhe entregar esta mensagem.

Apenas gostaria de dizer, como estimo o seu poder de observação e as suas deduções. Para mim é uma espécie de mágica, que só o senhor domina. Com elas, e  um arranhado, uma mancha ou uma poeira, o senhor consegue descrever para diversos leitores abobalhados, toda a trajetória de vida do indivíduo que submeteu-se a sua análise. É por meio delas que ao achar a mais simples das evidencias, o senhor consegue quase que imediatamente identificar possíveis suspeitos. Ou na pior das hipóteses, caminhos e direções para achar tais suspeitos.

Por fim, gostaria de aproveitar a ocasião e registrar também a minha gratidão. Gratidão, por nos mostrar os passos do seu raciocínio apurado, que levam o leitor a pensar da mesma forma. Esta ação retrospectiva ao final de cada caso, despertou em mim um certo poder de observação e dedução, nada comparado com os seus, claro, mas que me deixou feliz por dominar mesmo que de maneira insignificante esta arte.

Com carinho,

Flora."

#Flora

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domingo, 28 de julho de 2013

Profissão, escritor

(imagem de arquivo pessoal)
Ultimamente eu tenho me perguntado, "todos esses escritores famosos, quando foram para a faculdade, escolheram qual curso?". Procurando a resposta em livros de literatura e na internet, li a biografia de vários autores conhecidos (tanto gringos quanto brasileiros). Fiz uma pequena seleção para vocês conferirem, vamos la?

Começando pelos brasileiros:
  • Álvares de Azevedo: um dos meus autores favoritos, diga-se de passagem. O ultrarromântico primeiro fez letras no Colégio Pedro II e depois direito na Faculdade de São Paulo.
  • Clarice Lispector: direito na então Universidade do Brasil.
  • Fernando Sabido: outro autor favorito, e outro que fez direito, dessa vez pela Faculdade do Rio de Janeiro.
  • Manuel Bandeira: entrou na Escola Politécnica de São Paulo, preparava-se para ser arquiteto.
  • Moacyr Scliar: medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Os autores internacionais:
  •  Suzanne Collins: estudou na Escolas de Belas Artes do Alabama além de drama e telecomunicações na Indiana University.
  •  J. K. Rowling: fez Francês e Línguas Clássicas da Universidade de Exeter.
  •  C. S. Lewis: escolheu letras e literatura na Universidade de Oxford.
  • J. R. R. Tolkien: o autor de Senhor dos Anéis e outros clássicos formou-se em letras e filologia pela Universidade de Liège e Dublin.
  •  Marian Keyes: direito pela Universidade de Dublin.
Entre os autores brasileiros o curso de Direito ganha disparado, contudo a maioria fez por obrigação ou jamais chegou a exercer a profissão. Já entre os gringos o curso de letras ganha na formação de mais escritores. Eu postei apenas alguns exemplos, só para vocês terem uma ideia.

#Flora

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sábado, 27 de julho de 2013

Maratona Literária

Atenção, pessoal! Dia 29/07 começa a Maratona Literária! Será uma semana intensa de leituras, desafios, bate-papo e diversão. Todos vocês estão convidados.

O evento vai funcionar da seguinte maneira: cada participante monta a sua própria meta e cai de cabeça nos livros - o objetivo é ler mais do que normalmente! O seu desempenho diário pode, e deve, ser divido com os outros participantes, através do facebook (aqui) do evento ou do twitter (aqui).

E para incrementar ainda mais, existem os desafios diários, os quais serão publicados nos blogs hospedeiros (no final do post coloquei um link para todos eles). E a possibilidade de  ganhar um kit (com livros e marcadores) oferecido no final do evento.

A minha meta é ler todos estes sete livros (em torno de 300 páginas por dia):
1. Física em seis lições (198 páginas, parei na página 65);
2. O diabo dos números (255 páginas);
3. O oceano no fim do caminho (202 páginas);
4. O centauro no jardim (233páginas);
5. A nova Califórnia e outros contos (193 páginas);
6. O Sr. Pip (270 páginas);
7. O mundo de Sofia (547 páginas, sendo que parei de ler na página 102).
Dúvidas: maratonaliteraria.br@gmail.com
Inscrições e como concorrer ao kit no Café com Blá, Blá, Blá.

#Flora

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Colecionando marcadores de livros

(imagem de arquivo pessoal)
Pedaços de papel, etiquetas de roupas, as próprias orelhas dos livros, marcadores adequados e até mesmo folhas de papel inteiras. Tudo isso para nos dizer onde que nós paramos com a nossa leitura.

Os meus marcadores foram sendo adquiridos com o tempo, aos poucos. Quando eu ia a livraria sempre ganhava algum, livros que chegavam pelo correio também vinham com marcadores e outros nem eram para ter esta função, mas eu os transformei em marcadores.

Um dia, vi meu amontoado de marcadores e pensei: "podia ser uma coleção"... Nunca tinha ouvido falar em coleção de marcadores, mas a ideia ficou na minha cabeça. A partir desse dia sempre que ganhava algum ou via um, sem dono, por ai ele passa a fazer parte do conjunto.

Alguns são bonitos, com desenhos de um ou dois personagens e com o nome do livro. Outros nem tanto, eles simplesmente tem as capas de alguns livros e os respectivos preços. Mas, no final das contas resolvi inclui-los. Tenho tão poucos (15) que acho que não da para ficar escolhendo.

É um objeto tão simples de encontrar, você pode até mesmo fabricar os seus, que qualquer um pode colecionar. Para guarda-los eu utilizo uma caneca enorme que ganhei. Como não uso, ela serviu perfeitamente. Mas você pode guarda-los em qualquer outro lugar (caixas, pastas...).

Você tem uma coleção de marcadores? Que tal começar a sua?

#Flora

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Como viver para sempre

(imagem de arquivo pessoal)
Sempre que eu ia à biblioteca do colégio encontrava este livro em uma das estantes. Ele me perseguia. Porém, como de costume, eu sempre passava para o próximo livro e o ignorava. Acho que fazia isso principalmente por causa da capa, meio apagada e discreta. Não despertava o meu interesse. Mas, no dia que eu parei para ler a sinopse me surpreendi.

Como viver para sempre é a história de Pedro, um menino que desde o dia em que nasceu mora, com a mãe e o avô, em um museu. E desde o dia que aprendeu a andar explora os corredores intermináveis do lugar. Foi em um desses corredores que o pai do menino desapareceu anos atrás. A busca de Pedro pelo pai, é o centro de toda a narrativa.

A história, pelo menos para mim, foi um misto de Harry Potter, Uma Noite no Museu e a A História Sem Fim.

O personagem principal é Harry Potter com outro nome. Ambos tem um monte de dúvidas e perguntas sem respostas sobre o seu passado e coisas misteriosas que acontecem ao seu redor, perderam pessoas amadas, são levados para um lugar mágico e no final do livro, depois de muitas aventuras e sufocos, os dois recebem algumas respostas.

Associei o livro a Uma Noite no Museu pelo motivo óbvio de Pedro viver no museu e a história do filme também se passar em um. Ambos cheios de antiguidades, maquetes, esqueletos e história. O legal do livro é que o autor descreve detalhes do museu e as suas passagens secretas, isso é incrível.

A História Sem Fim me veio a cabeça enquanto eu lia, porque em ambos os casos os livros ganham uma outra função. Em Como Viver Para Sempre eles viram casas, com janelas e portas, e na História Sem Fim portais para um novo mundo.

Quem adora se perder no meio das páginas de livros de ficção com certeza vai amar este livro. Super recomendo.

Alguém ai já leu? Gostou?

#Flora

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domingo, 21 de julho de 2013

Duas Vidas, Dois Destinos

(imagem de arquivo pessoal)
Duas Vidas, Dois Destinos era outro livro que me perseguia quando eu ia à biblioteca. Só peguei emprestado quando vi o nome da Katherine Paterson, mesma autora de Ponte para Terabíntia, na capa. Como eu tinha adorado este livro resolvi pegar Duas Vidas, Dois Destinos.

Narrada por Louise, a história conta como, por ser a mais forte, ela acaba ocupando o lugar reservado ao filho desprezado. E como, em sua visão, a irmã fica com a melhor parte de tudo. Mas a solidão a leva a conhecer os segredos da ilha e da vida no mar e a chegada inesperada da guerra (anos 40) abre caminho para que ela lute por seu lugar no mundo.

Achei a história bem diferente do primeiro livro que li. Não tem nada de imaginação e fantasia. Pelo contrário, a narrativa gira em torno de problemas mais reais. Mas, certas características de Katherine são preservadas. Como a faixa etária dos personagens principais, o modo íntimo e detalhado de retratar a cabeça dos narradores personagens e a sua narrativa envolvente.

O único ponto que me incomodou, foram certos trechos que parecem ser bastantes exagerados. No que se refere ao tratamento que os pais de Louise davam à menina. É meio difícil acreditar que, em se tratando de uma família como a do livro, humilde e amorosa, os pais reservariam certos comportamentos tão injustos a uma menina como ela.

Eu recomendo especialmente para as pessoas que se matam de trabalhar e não tem nada, enquanto ao seu redor existem pessoas que não fazem nada e têm a melhor das vidas. Você com certeza vai se identificar e, Duas Vidas, Dois Destinos vai se tornar o seu livro favorito. Mas se você não se encaixa muito bem neste grupo leia Ponte para Terabíntia, será uma leitura mais prazerosa.

#Flora

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sábado, 20 de julho de 2013

Sua primeira biblioteca

(DevianArt)
O post de hoje é para todos que ainda não arrumaram seus preciosos livros, os quais estão empilhados pelo quarto afora ou em caixas acumulando poeira. Até mesmo para quem já arrumou os livros, este post pode vir a ser útil.

Antes de começar, providencie uma boa estante, pode ser de aço, madeira ou outro material que aguente o peso dos seus livros. É importante que ela esteja limpa, longe da incidência direta do sol e se as laterais forem vazadas você deve colocar algum apoio para que nada caia da estante. Passe um pano seco também em tudo o que for para as prateleiras, a limpeza é importante para que nada se estrague.

(DevianArt)
Agora sim, organize os seus livros! Em ordem alfabética, por assunto, por autor... Mas, lembre-se de deixa-los sempre na vertical e nunca deixe nenhum deles tombado. Os livros mais pesados deve ficar embaixo. E também é bom lembrar que eles não devem tocar nas paredes, elas podem trazer umidade e mofo aos livros.

Outro ponto importante são as reformas. Se por acaso você rasgou alguma página ou uma capa se soltou, não cole-os com fita adesiva, use uma filmoplast, é a ideal.

Prontinho! Você está diante da sua primeira biblioteca. Se quiser deixa-la mais a sua cara vale colocar pequenos detalhes pela estante afora.

As meninas podem por bonecas pequenas, bichinhos de pelúcia, bonequinhos fofos ou qualquer outro que vocês gostem. O importe é sejam do tamanho adequado para a estante e não acumulem tanta poeira (se não você vai ter que limpa-los sempre).

(DevianArt)
Os meninos podem colocar coleções de carrinho em miniatura, pequenos bonecos ou outro tipo de decoração pequena que gostem. Vale usar a imaginação também, se você gosta de criar, pode montar seus próprios enfeites.

(DevianArt)
 Não se esqueça de limpar seus livros sempre, assim eles não ficam com manchas de sujeira.

#Flora

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

"Faça o que gosta e não tera que trabalhar um só dia na vida"

Vocês com certeza já ouviram a frase acima, "faça o que gosta e não terá que trabalhar um só dia na vida". E é nela que eu me baseei para fazer o post de hoje, que nada mais é do que uma seleção de três profissões para quem ama livros e quer trabalhar com eles.

(imagem de arquivo pessoal)
Livreiro: apesar de serem considerados uma "espécie em extinção" ainda existem alguns livreiros por ai. Eles são contratados pelas livrarias, já que entendem muito de livros, principalmente dos oferecidos pelas lojas. A função principal do livreiro nada mais é do que apresentar os livros para os consumidores, ele mostra quais livros são bons, quais se encaixam no seu perfil...

Revisor de textos: aqui você vai ter que ler muito mesmo. O revisor é o profissional contratado por editoras e encarregado de rever tudo o que foi escrito pelo autor do livro, conferir a correção, a clareza do texto, a concisão e a harmonia.

Editor: neste cargo você irá encontrar as melhores formas de se publicar algum material, seja ele livros, revistas, manuais... O editor também tem que acompanhar todo o processo de elaboração do produto, desde o planejamento até a comercialização. Na área de livros você pode se especializar em ficção, romance, ou livros didáticos, por exemplo.

#Flora

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

AVISO #3

Fizemos (eu e a Amanda) uma página para o blog no facebook, é nova e não tem muita coisa, então paciência. Logo teremos muitas postagens, aguardem!

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Bibliotecas em presídios


(imagem do Library Journal)
Não sei se vocês já leram algum livro ou viram algum filme em que um personagem vai preso e ele menciona que na prisão há uma biblioteca. Eu já vi e li várias histórias assim. E eu resolvi que esse seria um bom tema para o post de hoje.
(imagem do Library Journal)
Quase todas as prisões federais e estaduais nos Estados Unidos tem uma biblioteca ou algo que se aproxime muito de uma. Elas fazem parte das prisões americanas desde 1790, eram controladas pela Igreja, que via nas bibliotecas uma oportunidade de mudar o comportamento dos detentos e aumentar sua religiosidade. Mas, como o passar do tempo, está situação mudou, e as bibliotecas começaram a ser vistas como um modo de recreação e auxilio à saúde mental  dos presos. O acervo americano é composto por diverso tipos de material com exceção de revistas velhas; livros de direito; livros texto; clássicos; materiais velhos, incluindo aqueles livros que ficaram marrons com o tempo e qualquer livro que possa comprometer a segurança do presidio.

No Brasil aparentemente não existe nenhuma prisão com biblioteca, mas existem diverso projetos para criar uma, incluindo uma mobilização em nível nacional para a doação de livros para as prisões brasileiras. Quem quiser saber mais sobre a doação é só acessar AQUI.
(imagem do Library Journal)

#Flora

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AVISO #2

Como disponho agora de mais tempo, o número de posts vai aumentar. Vocês terão novas postagens nas terças e quintas-feiras, além do sábado e domingo. Obrigada pela atenção.

#Flora

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domingo, 14 de julho de 2013

Dia Mundial do Rock

Olá! Vocês sabem que dia foi ontem? Foi o dia mundial do rock. Pois é, e como este blog aborda um pouco de música resolvi fazer uma homenagem, ainda que meio atrasada. 

Bom vamos começar com um pouco de história. A data foi criada em homenagem a um concerto de rock, Live Aid, realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra e em Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo desses shows era arrecadar fundos para erradicar a fome da Etiópia. Foram convidadas bandas e cantores de peso como U2, Queen, Mick Jagger, Phil Collins, Madonna, Duran Duran, David Bowie, entre outros.

Mas, o dia 13 de julho só se tornou o dia mundial do rock pois era desejo de um de seus participantes, Phil Collins. O mais engraçado é que a data só é comemorada no Brasil, principalmente porque duas rádios especializadas em rock começaram a mencionar a data em suas programações e o publico gostou.

Para terminar, vou postar alguns vídeos do evento que deu origem ao 13 de julho. Divirtam-se!

|Pedaços do Mundo no Facebook

#Flora



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sábado, 13 de julho de 2013

É proibido comer a grama

(imagem de arquivo pessoal)
Gente já to de férias! E vocês? Espero que também, ninguém merece ter mais aulas... Mas vamos falar de livros. O de hoje é de contos e foi escrito por um mineiro chamado Wander Piroli. São dezoito deles, todos de suspense, que juntamente com outros livros do autor formam a coleção Escritos da Noite, publicada pela Editora Leitura.

Os contos são ambientados em Belo Horizonte e mostram a vida na sua forma mais real e crua. Temos o irmão que matou o outro por um par de tênis; a filha que aniquila o pai porque este estava machucando o seu bebê; o pai bêbado que sufoca seu filho porque o pequeno não parava de chorar...

As histórias são todas curtas, com a exceção de uma ou duas que ocupam mais de três páginas. Ajudando a compor a áurea mística e meio sinistra do livro temos folhas pretas separando um conto do outro e com o nome do próximo conto em letras brancas. A capa do livro chama bastante a atenção: é preta com o nome do livro em verde metálico e o nome do autor em prata, bem sombrio mesmo.

Na minha opinião temos aqui mais um livro surpreendente. A começar pelo título É proibido comer a grama, nunca pensei que iria encontrar dezoito de contos cheios de realidade e violência, pra mim era apenas um romance sobre a ditadura talvez... (isso foi antes de ler sobre o livro, claro). A simplicidade de como tudo é retratado, do tipo é normal um irmão matar o outro, e de como é tão próximo a realidade é desnorteante. 

Altamente recomendado para quem gosta deste tipo de livro, juntamente com o resto da coleção (que ainda não li) você terá um prato cheio. Mesmo quem não gosta eu sugeriria que lesse, posso ter exagerado nos verbos e adjetivos e o livro pode não ser tudo isso. Leiam e deixem sua opinião aqui!

#Flora

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domingo, 7 de julho de 2013

Pagu


(imagem de arquivo pessoal)
Oi gente! Vocês gostam de biografias? O livro de hoje é uma. É sobre a vida da brasileira Patrícia Galvão, Pagu, foi escrito pela paulista Lia Zatz. Juntamente com mais algumas biografias de brasileiros compõe a coleção "A luta de cada um", publicada pela editora Callis.

Pagu foi um grande nome do nosso país. Foi escritora, desenhista, jornalista, militante comunista, poeta, diretora de teatro e jornalista. Teve uma vida e tanto: casou se pela primeira vez com um dos grandes nomes da literatura brasileira, foi a primeira mulher presa no Brasil por causas políticas, tentou dois suicídios...

De inicio a obra de Zatz parece boa. Tem fotos da Pagu, trechos de alguns poemas dela... Mas tudo isto é propaganda enganosa, ou melhor, é uma maquiagem. A linguagem da autora, que o tempo todo força um diálogo com o leitor, estraga todas as possibilidades de tornar o livro bom. Chega a ser irritante.
Ela usa uma linguagem tosca, há meios melhores de se fazer contato com o leitor. Os fatos sobre a vida de Pagu apresentados no livro também não são novidade, a Wikipédia, por exemplo, apresenta os mesmos acontecimentos retratados no livro. Se era para escrever algo assim, era melhor não ter escrito.

Não recomendo o livro pra ninguém. Se você se interessou pela vida da Pagu, procure outras biografias. Ela própria escreveu uma, que vendo por alto parece bem melhor do que a que Zatz criou.

#Flora

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sábado, 6 de julho de 2013

Lista de livros que eu vou ler nas férias

Olá gente! Animados com as férias? Aposto que todos vocês devem estar planejando ler bastante né? Como era de se esperar eu também estou e resolvi deixar aqui no blog uma lista dos livros que eu pretendo ler nas férias. A medida que eu for terminando de ler eu anoto aqui para quem quiser ir acompanhando. Bom, vamos ao que interessa!

Mergulho na escuridão, Robert Kurson

Centauros no jardim, Moacyr Scliar (Já li)

Sr. Pip, Lloyd Jones (Já li)

Como viver para sempre, Colin Thompson (Já li)

A nova Califórnia e outros contos, Lima Barreto

O diabo dos números, Hans Magnus Enzensberger (Já li)

O mundo de Sofia, Jostein Gaarder (Lendo)

No fim dá certo, Fernando Sabino (Lendo)

O dilema de cantor, Carl Djerassi

Memórias do subsolo, Fiódor Dostoiévski (Lendo)

Rumo à estação Finlândia, Edmund Wilson

A guerra dos mundos, H. G. Wells

Comédias para se ler na escola, Luis Fernando Veríssimo (Já li)

#Flora

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