terça-feira, 23 de julho de 2013

Como viver para sempre

(imagem de arquivo pessoal)
Sempre que eu ia à biblioteca do colégio encontrava este livro em uma das estantes. Ele me perseguia. Porém, como de costume, eu sempre passava para o próximo livro e o ignorava. Acho que fazia isso principalmente por causa da capa, meio apagada e discreta. Não despertava o meu interesse. Mas, no dia que eu parei para ler a sinopse me surpreendi.

Como viver para sempre é a história de Pedro, um menino que desde o dia em que nasceu mora, com a mãe e o avô, em um museu. E desde o dia que aprendeu a andar explora os corredores intermináveis do lugar. Foi em um desses corredores que o pai do menino desapareceu anos atrás. A busca de Pedro pelo pai, é o centro de toda a narrativa.

A história, pelo menos para mim, foi um misto de Harry Potter, Uma Noite no Museu e a A História Sem Fim.

O personagem principal é Harry Potter com outro nome. Ambos tem um monte de dúvidas e perguntas sem respostas sobre o seu passado e coisas misteriosas que acontecem ao seu redor, perderam pessoas amadas, são levados para um lugar mágico e no final do livro, depois de muitas aventuras e sufocos, os dois recebem algumas respostas.

Associei o livro a Uma Noite no Museu pelo motivo óbvio de Pedro viver no museu e a história do filme também se passar em um. Ambos cheios de antiguidades, maquetes, esqueletos e história. O legal do livro é que o autor descreve detalhes do museu e as suas passagens secretas, isso é incrível.

A História Sem Fim me veio a cabeça enquanto eu lia, porque em ambos os casos os livros ganham uma outra função. Em Como Viver Para Sempre eles viram casas, com janelas e portas, e na História Sem Fim portais para um novo mundo.

Quem adora se perder no meio das páginas de livros de ficção com certeza vai amar este livro. Super recomendo.

Alguém ai já leu? Gostou?

#Flora

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